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Guapirama, quinta-feira, 21 de novembro de 2024 (43) 3573-1122 /
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Etimologia: "Guapirama" é um termo proveniente da língua tupi, podendo significar "região onde começam os vales", "cabeceira, nascente" ou "promissor pé de enseada", pela junção dos termos kûá (enseada), py (pé) e ram (promissor). A denominação foi sugerida pelo deputado estadual Antonio Custódio de Lima, em 1947.
A primeira denominação do atual município de Guapirama foi Barra do Cinzas, pequeno povoado erguido por Daniel Dias a partir de 1910, em terras do senhor Marins de Camargo, irmão do Presidente do Estado do Paraná, Affonso Alves de Camargo que como advogado foi o responsável pela divisão judicial da Fazenda Jaboticabal da Barra Grande. O pioneiro Daniel Dias trouxe para aquela região de terras inóspitas, além de uma família, mais as de Euzébio Euclides Batista, Francisco Martins, Romão Alves Pedroso, Angelina Camilo, João Pedroso e outros.
Em 1910 as terras de Barra do Cinzas pertenciam ainda ao Município de Jacarezinho e em 1914 passaria à Santo Antônio da Platina. A Fazenda Jaboticabal da Barra Grande foi loteada e suas terras deram origem aos atuais municípios de Guapirama, Joaquim Távora e Quatiguá. Em 1917, a malária, doença perniciosa que causa febre e tremedeira, e leva à morte, quase dizimou o povoado de Barra do Cinzas, afetando principalmente uma tribo indígena que morava nas proximidades.
Desanimado diante da situação apresentada, Daniel Dias e mais algumas famílias mudaram-se de Barra do Cinzas e fundaram nova povoação, desta vez em área de vinte alqueires, doados por João Moreci, dono da Fazenda Jaboticabal da Barra Grande. Este patrimônio passou a chamar-se Barra Grande, ao passo que o antigo povoado era conhecido por Barra Velha. Daniel Dias foi o principal povoador da localidade, que teve área aumentada em dez alqueires, cedidos por dona Cristiana, uma benfeitora do lugar que, juntamente com José Custódio, rezou o primeiro "terço" da localidade, quando a comunidade compareceu e permaneceu em pé, embaixo de frondosa árvore.
Os pioneiros de Barra Grande foram: Jacó Sartori, Ramiro Gonçalves Sebastião, Reguiné Gonçalves. Alves Sebastião, Maria José Gonçalves, Francisca Fermina, Joaquim Vieira dos Santos, Adão Oliveira, Joaquim Teodor de Mello, Sebastião Vida, José Euclides Machado, Joaquim Fermino, Alexandre Nassar, João Vida Leal, João Messias Rodrigues, João Pedroso, José Cipriano Machado, Ezídio Soares, Paulo Castilho, Joaquim Rodrigues Silva e tantos outros.
A primeira capela foi feita em "taipa" por João Pedroso, sendo posteriormente substituída por outra, melhor, de madeira e coberta de telhas. Nesta igreja o Frei Belindo rezou a primeira missa de Barra Grande.
Em 1929, o senhor Herculano Chaves Madureira, morador de Barra Grande, elegeu-se vereador no município de Santo Antônio da Platina, representando o distrito de Afonso Camargo (atualmente Joaquim Távora), a quem o povoado estava jurisdicionado.
Em 10 de outubro de 1947, pela Lei Estadual nº 2, o núcleo é elevado à categoria de Distrito Judiciário no município de Joaquim Távora, passando a se chamar Guapirama. Com o passar do tempo, Daniel Dias e outras famílias pioneiras mudam-se dali, o que causou profundo golpe na vida social e econômica de Guapirama visto a liderança exercida pelo pioneiro.
No dia 29 de setembro de 1962, foi inaugurado o sistema de energia elétrica em Guapirama, dando forte impulso à localidade. Pela Lei Estadual nº 4.842, de 2 de março de 1964, foi criado o município de Guapirama, com território desmembrado do município de Joaquim Távora. A instalação deu-se no dia 19 de dezembro de 1964.
O primeiro prefeito municipal foi Romeu Gonçalves, tendo, como vice, Massatoshi Shiguematu. A Câmara Municipal tinha a seguinte composição: Estefano Bubna, Shigueto Nara, Orivaldo Gonçalves Sebastião, Benedito Emílio Rodrigues, Sebastião Rodrigues de Almeida, Arzeu Xavier Dias dos Reis, Egídio Tobias da Silva, Laércio Prado Lima e Orlando Carneiro de Mello.
Nesta ocasião, participaram da solenidade de instalação do município, as seguintes personalidades: Teodorico Gomes de Oliveira, Dalton Frederico de Mello, José Bueno Mendes (prefeito de Joaquim Távora), Rolim Gonçalves (prefeito de Jundiaí do Sul), Herculano Chaves Madureira (presidente da Câmara Municipal de Joaquim Távora), Joaquim Vieira dos Santos, professor Takeishi Nara (chefe da colônia japonesa) e Ari Neia. Historicamente, a colônia japonesa contribuiu soberbamente para o desenvolvimento social, cultural e econômico do município de Guapirama.
Indígena: Em relação à cultura indígena, existe no município vizinho uma das maiores aldeias do Paraná, que por sua proximidade da cidade, fazem a maior parte de seus negócios aqui. O Pinhalzinho é uma gleba indígena administrado pela FUNAI, onde moram dezenas de famílias que sobrevivem de agricultura de subsistência e artesanatos. Os jovens da aldeia possuem grande interesse desportivo, sobretudo em relação ao futebol, que já os consagraram em diversos torneios municipais e regionais. Alguns dos índios ainda preservam as tradições guaranis, como idioma, religiosidade, e culinária.
Oriental: Além da Chácara Buda, principal ponto turístico do município, a cultura oriental deixa sua marca, principalmente com a tradicional Colônia Japonesa (nipônica). São realizados anualmente o tradicional yakisoba, um grande almoço com comida típica japonesa. Nessa ocasião centenas de pessoas se deslocam até Guapirama para apreciar a saborosa iguaria. São também realizados torneios de beisebol e concurso de canto de música japonesa.
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